Sonho de amor.

A janela estava aberta

para receber os primeiros raios de sol;

o arrebol estava diferente, iluminado intensamente.

Vinha um cheiro de flores, inconfundível;

era o seu cheiro, o seu perfume.

A brisa da manhã trazia seu hálito fresco, gostoso.

Na alameda uma silhueta, de uma pessoa.

Era parecido com você, o sorriso largo agradável,

um corpo de uma formosura escultural.

O sol te iluminava contornando com uma áurea luminosa,

fazendo brilhar os seus cabelos cacheados.

Os pássaros despertavam cantando com a alvorada,

parecendo lhe dar boas vindas.

As ladeiras estavam enfeitadas com lindas rosas,

os canteiros chapiscados com o sereno,

criavam efeitos de luzes no jardim.

As borboletas coloriam ainda mais pousando,

sobrevoando dando intensas alegrias e vida aquele lugar.

Uns beija flores sugavam os primeiros néctares da manhã.

Sentindo ser acariciado, um beijo que envolvia,

debaixo dos lençóis, sentia seus desejos,

como se fossem meus.

Nossos corpos se juntaram, entrelaçaram-se,

ardentemente, apaixonadamente nos amamos.

Dormimos abraçados, sentindo uma paz,

como se tivéssemos realizados todos nossos sonhos de amor...

O relógio desperta marcando a hora de acordar,

mostrando a realidade, chamando a atenção,

que naquele quarto não aconteceu nada,

que naquela cama só havia solidão...

Era apenas mais um sonho de amor.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 24/05/2010
Reeditado em 29/08/2012
Código do texto: T2276937
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