Bendito Amor!

Sigo o rastro das estrelas de brilhos

Com elas devem estar teus sonhos, desvarios

Ébrios de luz, bendito amor!

A vida assim crucificada claustro de dor, um desafio

Num tempo sem flores que demora passar...

Talvez chegue numa carruagem de fogo

Meus braços do abandono possam enfim te amar

Quem me leva a este caminho desnudo, escuro?

Nas minhas quimeras não o procuro

Quem me garante encontrar o céu emocional

O teu olhar no meu!

A procura deste, no encontro aos deleites

Comovidos gemer... Nossos êxtases de amor

Às bocas de saudade sem enfeites

O teu corpo no meu!

24/05/10

São Paulo – SP

www.lulicoutinho.com