RIO

Rio de águas pretas,

quase asséptico,

banha areias tão brancas,

em praias de paz.

Rio de águas barrentas,

impetuoso e fértil,

caudaloso e furioso,

que arranca barrancos.

Rio, simplesmente,

das minhas lembranças,

das minhas andanças,

em aguas tão doce.

Rio, sentindo,

pingos e respingos,

da água salgada,

da espuma do mar.

Navego agora,

outros lugares,

outras terras,

outros mares,

longe do rio.

luiz alberto s monjeló
Enviado por luiz alberto s monjeló em 23/05/2010
Código do texto: T2275586
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