Constatação
O brilho da lua no céu
Faz meu peito pulsar
E minha mente, incoerente,
Sozinha põe-se a sonhar,
Quanto podia ter te amado
Sob a argêntea luz do luar
E se, por acaso, o frio do chão
Em teu corpo penetrasse
O calor de meu corpo evitaria
Que teu coração congelasse
E teus doces olhos permitiriam
Que mais e mais eu te amasse
De um amor forte e capaz
De liberdade e escravidão,
Doce, selvagem, ardente,
Sem rotina ou obrigação,
Que te fizesse livre n’alma
E prisioneiro de meu coração
Meu amor não te cobraria
Constante presença ou prisão,
Nem faria da indiferença
Motivo de triste aflição,
Apenas sobre ti derramaria
Enxurradas de terna paixão...
E meu amor, de teu corpo faria
Brinquedo de alegre criança,
Descobriria todos os porões,
Recantos cheios de esperança,
Amar-te-ia em todos os cantos,
Deixando meigas lembranças
E quando uma nuvem no céu
Escondeu a fria luz do luar,
Minha mente pode enfim
Tristemente constatar,
Que de nada vale este amor,
Pois é outro o teu sonhar...
O brilho da lua no céu
Faz meu peito pulsar
E minha mente, incoerente,
Sozinha põe-se a sonhar,
Quanto podia ter te amado
Sob a argêntea luz do luar
E se, por acaso, o frio do chão
Em teu corpo penetrasse
O calor de meu corpo evitaria
Que teu coração congelasse
E teus doces olhos permitiriam
Que mais e mais eu te amasse
De um amor forte e capaz
De liberdade e escravidão,
Doce, selvagem, ardente,
Sem rotina ou obrigação,
Que te fizesse livre n’alma
E prisioneiro de meu coração
Meu amor não te cobraria
Constante presença ou prisão,
Nem faria da indiferença
Motivo de triste aflição,
Apenas sobre ti derramaria
Enxurradas de terna paixão...
E meu amor, de teu corpo faria
Brinquedo de alegre criança,
Descobriria todos os porões,
Recantos cheios de esperança,
Amar-te-ia em todos os cantos,
Deixando meigas lembranças
E quando uma nuvem no céu
Escondeu a fria luz do luar,
Minha mente pode enfim
Tristemente constatar,
Que de nada vale este amor,
Pois é outro o teu sonhar...