No despertar da alma
No despertar da alma
No frio da noite vagueia a alma descontente, sombria e cheia de dor do simples esquecimento da vida. Traçou metas, galgou espaços e eternidades escondidas no umbral da culpa escarnecida, sim culpa, culpa rodeada de lama sujando minha luz e apagando minha meta.
Quis deixar elevar o meu contentamento ao mais alto mas senti o desconforto da minha mentalidade negativa, atroz e sempre incapaz.
Deixei os grilhões ferozes se lançarem ao mar em constante martírio, ondas sagazes, limpam a moral, lançando para o infinito o porto seguro …Quem sabe se ali?
Longe, bem no alto brilham as estrelas, dançando ao sabor dos anjos e ensinando que o amanha, é certeza mas porem tem que acreditar na alma que viaja em ritmos incandescentes
No procurar inconstante da minha veloz alma, busquei lindos botões de rosas, perfumadas, delicadas em cores suaves e descobri que minha alma estava apaixonada e aflita.
Mas minha alma descobriu o paraíso deixando o limbo, refrescando a noite para o dia e trazendo a luz no meu olhar naquelas montanhas a tanto perdidas e procuradas…
O amor que nasce a cada madrugada e apagou toda a magoa a tanto guardada…