TORTURA
Porque vens como chama!
Queimando, consumindo
Arrebentando sucumbindo
Jogando este coração na lama?
Sentimento raso, que só clama!
A desventura. Ferindo
Aquela que por ti veio sorrindo
Entregar-te seu amor que inflama.
Sorvo este amargo fel
À deriva sem porto
Deixando lágrimas ao léu.
A revelar este teu gosto!
Porque tão sorrateiramente...
Ficas a matar-me tão lentamente...
Ananindeua, 25/03/07 - 21h34