Oferenda
- Uma entrega -
Poeta... Poeta...
De muitos sonhos e alma inquieta
De poucas falas, de boca quieta
Pois que poetas só falam
Com a alma e o coração
Poeta... Poeta...
Abre teus braços e toma este corpo,
A lua cheia o trouxe a ti
Assim exposto em verdade nua
E, como poeta bem sabes
Que nunca convém recusar,
A um desejo e vontade da lua
Faz deste corpo campo fecundo e
Colorido com as flores do teu gozo
E nele viva batalhas e vitórias
Para o castelo de teus prazeres
Não te preocupes, nada te prende
Ama, deita, rola e descansa
Faz dele soldado fiel e servil como cão
Ou o tenhas por gata doce e mansa
E nem te convém preocupares
Com este corpo e seu coração
Pois em nada o machucarás
Que neste corpo decerto que há vida,
Ele pulsa, vive, sente e dança
Mas a alma nele já não habita,
Foi-se há tempos levada
E junto a um coração atrelada,
Ao passar de um cavaleiro errante,
Presa para sempre, na ponta de sua lança...
- Uma entrega -
Poeta... Poeta...
De muitos sonhos e alma inquieta
De poucas falas, de boca quieta
Pois que poetas só falam
Com a alma e o coração
Poeta... Poeta...
Abre teus braços e toma este corpo,
A lua cheia o trouxe a ti
Assim exposto em verdade nua
E, como poeta bem sabes
Que nunca convém recusar,
A um desejo e vontade da lua
Faz deste corpo campo fecundo e
Colorido com as flores do teu gozo
E nele viva batalhas e vitórias
Para o castelo de teus prazeres
Não te preocupes, nada te prende
Ama, deita, rola e descansa
Faz dele soldado fiel e servil como cão
Ou o tenhas por gata doce e mansa
E nem te convém preocupares
Com este corpo e seu coração
Pois em nada o machucarás
Que neste corpo decerto que há vida,
Ele pulsa, vive, sente e dança
Mas a alma nele já não habita,
Foi-se há tempos levada
E junto a um coração atrelada,
Ao passar de um cavaleiro errante,
Presa para sempre, na ponta de sua lança...