O legado de Anúbis
Cai o céu, e o abismo da noite
Enternece a fúria do sol,
Posto e morto no ocidente.
Embebido nos sonhos
De uma pátria distante,
Cuja lembrança é minudente,
E na lousa da mente,
Esta tridimensional.
Sento, e me dou castigo.
Lagrimas, queimam minha retina,
Soçobrada esta minha garganta;
Nenhuma fala me adianta!
Sou o cego – mudo,
O mundo ao meu derredor,
Tem as certezas e a cadência do pêndulo
Deste relógio no pulso da história.
O tempo passou e eu fiquei;
Olhando o ganho de outros.
Todos ganham e eu perco;
E dou-me por satisfeito.
Meu alforje é vazio,
Quando morto eu for;
Quero o peso da pena de Anúbis
A meu favor,
Deste sal não quero eu desperdiçador.
E na teatralidade desta vida
Que não se diga eu ator!
Cai o céu, e o abismo da noite
Enternece a fúria do sol,
Posto e morto no ocidente.
Embebido nos sonhos
De uma pátria distante,
Cuja lembrança é minudente,
E na lousa da mente,
Esta tridimensional.
Sento, e me dou castigo.
Lagrimas, queimam minha retina,
Soçobrada esta minha garganta;
Nenhuma fala me adianta!
Sou o cego – mudo,
O mundo ao meu derredor,
Tem as certezas e a cadência do pêndulo
Deste relógio no pulso da história.
O tempo passou e eu fiquei;
Olhando o ganho de outros.
Todos ganham e eu perco;
E dou-me por satisfeito.
Meu alforje é vazio,
Quando morto eu for;
Quero o peso da pena de Anúbis
A meu favor,
Deste sal não quero eu desperdiçador.
E na teatralidade desta vida
Que não se diga eu ator!