Eterno poema

Em teu seio o acalanto para o pranto que devoro. Ora choro, ora oro, ora, hora rememoro

Sei você, tão mais que eu, um vil plebeu... reles apogeu... sou eu assim

Pobre de mim, tão magoado, tão machucado, encarcerado em tua realeza

Te fiz princesa, não é surpresa, pois a riqueza é profundeza

Grandeza que vem de dentro, odora no alento, espalha ao vento e diz a mim:

Me queira sim, até o fim... Ah, meu poeta! Vem, me completa, moça discreta

Tão acanhada, não fala nada... só me deseja, me envolve, me beija, meu compositor

Me mostra amor, mais que palavras nascidas da pena, me faz teu tema, teu eterno dilema... Infindo poema

Krummel
Enviado por Krummel em 22/05/2010
Código do texto: T2272364