ANAHATA
Confesso ao vento e ao sal
Eu muito minto e minto mal
Digo do que sinto e digo qual
Espinho furando minha carne
E naquilo que digo, digo do cerne
Meu teatro é sem palco e incerne
Transfugido; confesso é confuso;
Meu coração, palpitante e infuso
É agridoce, comezinho e obtuso
Na vida coração é teimosia de amante
Na poesia é qualquer subtração extravagante
Tiro de mim o que não tenho e dou petulante
Com riso de alegria e choro que guardo
Nas reservas de meu alforje de resguardo
Noticias minhas, são coisas mínimas, não tenho fardo
Cabe meu dia, na ultima hora, no ultimo instante
Tenho de meu este simbolismo ultrajante
Esta sede que não passa, e esta ânsia do relevante.
Imagem:
http://www.iloveulove.com
Confesso ao vento e ao sal
Eu muito minto e minto mal
Digo do que sinto e digo qual
Espinho furando minha carne
E naquilo que digo, digo do cerne
Meu teatro é sem palco e incerne
Transfugido; confesso é confuso;
Meu coração, palpitante e infuso
É agridoce, comezinho e obtuso
Na vida coração é teimosia de amante
Na poesia é qualquer subtração extravagante
Tiro de mim o que não tenho e dou petulante
Com riso de alegria e choro que guardo
Nas reservas de meu alforje de resguardo
Noticias minhas, são coisas mínimas, não tenho fardo
Cabe meu dia, na ultima hora, no ultimo instante
Tenho de meu este simbolismo ultrajante
Esta sede que não passa, e esta ânsia do relevante.
Imagem:
http://www.iloveulove.com