À doce amada
Já chorei prantos loucos
Hoje quase nada muito pouco
Sorve um sorriso e quero duradouro
Tenho em mim a doce harmonia
A paz meu recondito impossível
Quase insano, intempestivo
Hoje acredito foi abandono
Nas andanças, nos tropeços
Pela vida, aprendi
Aproveitar o impulso que a inércia trazia
Soube sair da minha agonia
Batalhei, acredito venci
Quero ouvir a tua risada
Vivenciar em ti amada
Todo o amor que despendi
Por hora me contento
Acabar com esse lamento
Murmurar talvez parei
Peço a Deus acabar meu sofrimento
Deixa eu amar o que tanto busquei
Rogo aos céus e ao firmamento
Que o amor que eu tinha e dei
Agora direcione a doce amada
Faça o gozo, faça estada
Em meu peito que guardei