Enclaurando no tédio.

No meu lugar

Não há fendas

Para mim sentar

Não há noite

Onde eu possa chorar

No meu canto

O doce ar

Não há frestas

Onde eu possa sonhar

Nem um jeito

Que eu possa me matar

Um abraço singelo

Ou um amor eterno

Onde eu possa despertar

Do buraco aberto

Dessa merda

Desses velhos versos

Tolos que já ouvi falar

São todos iguais

De letras brancas

Escravas e crianças

Negras esperanças

Que quero eternizar

Quero a hipocrisia

De tentar

A filosofia

De errar

Que a sabedoria

Vá se danar

Meu racional vá

De passagem

Sem fins

Sem acumulos

Vá se danar

Meu bem

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Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 21/05/2010
Reeditado em 21/05/2010
Código do texto: T2269804
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