Mulher Peçonhenta
Hoje o meu vazio, enchido por lixo
Ainda tenho por trás, agonizantes pesares
Pela meretriz, tingida de seus fios negros, deslizes
Cheiro de rena, no corredor da morte
Um palco, aplausos a ela
Me golpeou, to solto
Sugou das minhas veias, meu ânimo
Ó escrava alheia!, porfiosa em tua saga
A mim fugiu, de coração vazio
Com seus gemidos, minha queda
Pela atenção que dei
Meigo, burrice, tolice
Implico a dor, alvoroço
E dela me redargüia
meu túmulo-malbaratado apenas