Meu anjo
Aquela voz
Que vem junto do vento
Escuto a sós
E na cadeira sento.
Meu grau de profundidade é alterado
Não preciso de muito mais o que ver
Mas sim sentir,
De sorrir.
A euforia toma conta dos nervos,
A voz não sai,
Os sentidos não são os mesmos...
O coração me trai.
Sinto as palpitadas fortes
Potentes demais para vim de mim mesmo.
Sinto minhas veias vivas,
Resultado de poucas voltas e muitas idas.
É ele, que vem a caminhar
Lentamente pela relva
Com o sorriso tímido
E os cabelos com o vento vejo se espalhar.
Sua passada é graciosa, leve.
E com o seu canto gracioso
Vem a assobiar
A minha canção de ninar.