Amor de Plástico

O seu regador verde de plástico

Para a sua falsa semente de plastico

Ao plantar em sua terra de plástico

Para cultivar amor de plástico

O qual nascera amor de plástico

Dara frutos de plastico

Isso me desgasta, isso me desgasta

Isso me desgasta, isso me desgasta

Desgasta a vontade continua cultivando

Pois não haverá frutos

Tudo é de plástico

Um homem de vidro

Uma mulher de porcelana

Amando um amor de plástico

Isso me desgasta, isso me desgasta

Isso me desgasta, isso me desgasta

E tanto amor chega parecer real

Mais é irreal de plástico

Não tem cheiro, não tem cor

Isso me desgasta, isso me desgasta

Isso me desgasta, isso me desgasta

Teu amor falso, meu amor falso

Nosso amor é de plástico

Ele queima, se destrói não sobreviver a nada

É assim o tempo todo

Nessa ilusão irreal

O tempo todo e de plástico

O tempo todo...

Será sempre o tempo todo...

Não terá fim essa falsidade o tempo todo...

Adalberto Sousa “Cismei que sou poeta”