Confessa-me o teu amor no meu leito de morte




Vem-me meu amor e depressa! 
Meu coração está quase cessando 
Lágrimas minhas as vêm 

Eu as irei soltar 
Não estão longe... 
E. Já presente as rolando 

Vem-me meu amor e depressa! 
A enxugar os meus olhos cansados 
Use neles aquele seu lencinho... 
Pelo nosso amor, do teu carinho; 
Aquele que eu a presenteei, 
E pelo também do meu...

... Então me venha meu amor! 
Pois, eu quero sentir o teu calor 
Cobrindo-me feito cobertor; 
Quero tocar teus peitos, 
Fartos, tão bonitos e são uma excelência 
Por tê-los amamentado as nossas queridas filhas 

Vem-me meu amor e depressa! 
Agora vem correndo e dar-me teu beijo! 
Não quero daqui partir sem a delícia dele
Sinto que me resta só um pouco mais de vida 
Por aqui, 
Aqui neste lugar 

Ontem, eu não deveria ter dito aquelas palavras tolas 
Foi pelo meu lado desesperado 
Perdoa-me! 
Eu te amo e você aqui ao meu lado 
Dos teus afagos, 
Sendo beijado 
Partirei em paz e feliz! 

Vem-me meu amor e depressa! 
E... A porta do quarto que se abre à deste hospital frio! 
 
                              II

Quem? 
Oh! Veio me ver! 

Entre! 

Viu Amor!
Estou morrendo! 
Atende os meus últimos desejos 
Assim irei ciente do teu amor, 

Que ainda me amas 
Sabendo do grande meu... 

Oh! Eu a sinto... 
Assim aos meus olhos limpos 
Como sentindo o teu amável beijo... 

Eu te amo! 
Amor... Só mais uma coisa! 
Guarda o nosso bom vinho! 
Espero-te com ele no jardim do paraíso! 

Meu amor não vá! 
Não! 
Sim! Eu o perdoo! 
Ainda eu te amo... 
Você sabe o quanto eu te amo! 
Eu te amo! 



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Claudemir Lima – 08/05/2010