Lágrima

Foram tantas as glórias nas pontas,

Das tintas que ficaram, marcaram,

Escritas, ditas nos papéis.

E naquelas noites mudas,

As madrugadas não escutaram

Torrentes de saudades que caíram.

E a chuva molhou o amor,

Umedeceu a boca seca,

Refrescou a terra árida,

Mas, inundou meus olhos,

A menina se afogou,

Enquanto adormeceu na saudade,

No profundo esquecimento.