PALAVRAS EM SILÊNCIO
(Sócrates Di Lima)

Basilissa, no silêncio das minhas palavras te elevo em oração,
Muda minhas vozes eu sussurro no teu coração.,
Não te peço permissão,
Atrevido, escrevo minhas palavras em canção.

Minhas palavras se perdem no meu silêncio,
Mudas, elas pronunciam o que meus lábios deixam de falar,
Tuas palavras se confudem com o teu olhar fulgencio.,
E me dizem tanto sem eu perguntar,

E quando agrupam as letras sintetizam,
Tudo que o meu c oração quer escutar.
Palavras doces e floridas se misturam,
Para me suavisar e me perfumar,

Palavras tanto queridas,
Da tua boca pronunciadas,
Trazendo paz de espírito jazidas.
No ataúde das palavras sagradas

Tuas palavras nobres,
São palavras lavradas do teu bem querer,
Diante de tantas outras palavras pobres,
Tuas palavras me fazem enriquecer.

Ah! Palavras cantadas em versos noturnos,
Que simbolizam a comunhão do amor,
Se fazem ternura, carinho diuturnos,
Dançando nos versos deste trovador.

Palavras que dançam sob a chuva nas ruas,
Em tardes de inverno, e muito mais no verão,
Trazendo-me noticias em palavras nuas,
Da mulher que tomou o meu coração.

E é nas tuas palavras Basilissa, que eu me vago,
Em devaneios liberto o meu coração,
Do cálice da minha paixão eu trago,
A bebida santa das palavra nas tuas mãos.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 18/05/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2264159
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