O AMOR

Sutilezas do coração,

não mede distâncias.

Pode estar longe,

como logo ali adiante,

aconchegante,

quase um delírio,

quando sentimentos despertam.

Não mede parâmetros,

nem belezas exteriores,

porque sutil, num envolvimento,

é interior, misterioso,

envolvente, sem mesuras,

só bastando um olhar,

para ciprocidades aflorarem.

Chamas em ebulição,

adrenalinas consequentes,

é um despertar generoso,

quase um desabrochar de uma flor,

que espalha seus doces perfumes,

e batem reciprocidades gostosas,

em corações apaixonados.

Idades? Não, ele é generoso.

Abrangente, não escolhe pele bonita,

até rostos marcados por rugas,

podem nele se envolver,

e depois de toques trêmulos de mãos,

despertam sentimentos escondidos,

de pessoas que também tem seus direitos,

de amar com intensidades generosas.

17-05-2010