Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 4 março 2010 às 9:35  



Poeta livre
Nessa autonomia da essência
que não pede deferimento
Livres são as águas que o dominam
Marés, que o dilatam
exaltação anelada;
Aniquila mitos e crenças
Espontâneo, se assenhoreia
De desejos ambiciosos
Avassalador soberano
das pedras distintas de ruínas;
De vozes caladas e choradas
E goteja com elas as suas desditas.
Faz poesia na natureza,•
assoberbada, de amor sem prudência
Cultiva idílios espalha carinhos.
Rasga passados, páginas de história
E mostra verdadeiras glórias.
Lava as sombras das noites de medos.
Clareia impressões indecifráveis.
Mata a sede dos flagelos,
errados conclaves do tempo.
Cimenta, de musgo e flores campestres
Os agrestes caminhos.
Limpa os delitos aos apelidados de agrestes.
Livre, não se toma de injustos juízos
antes toma todas as normas.
Nada escapa ao seu aferro
Escuta o chorar das fontes
Cheias de lamentos
Imbui-se doce entendimento,
Mágicas florestações,
cobrem de côr e beleza a terra.
Muda rumos e objectivos.
Impudico corre riscos
Desenha novos atavios.
Libertino, temerário, toma para si,
o que de seu já o era por essência.
tta

Leia mais: http://fiosdoinfinito.ning.com/group/vozesdospoetas?groupUrl=vozesdospoetas&id=4802150%3AGroup%3A7862&page=4#comments#ixzz0o4vpevCN
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 16/05/2010
Código do texto: T2259872
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.