Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 10 março 2010 às 7:03 Assombramentos do poeta
Renego este lavrar em mim
trilhos de dor
Que me fez beber
doloridas lágrimas de amor
e me transformou a vontade de ser triste
pela doce querença em que vivia.
Culpa do rouxinol que deixou de cantar
Que desculpas virás dar?
Para serenar o meu tormento
carecido de esperança?
De ouvir teu canto pela madrugada
Madrigal de meus anseios
Acordar a minha alma
calada e sombreada?
Um véu, vestiu os meus olhos,
e a vida, sustentou-me enganada.
Culpas?
Desculpas?
Como aclaras uma vida distante?
Agora?
já nem amor
nem canto nem madrigal
nem furor
Se nunca exististes.
Nem sombras nem saudade nem passado
Pelas cegueiras desse amor aprisionado
Será que tenho alma?
Ou levaste-a contigo?
Encarceraste-a?
Deste-lhe sumiço?
Para que te resguardasses de uma perdição
E teu delito não fosse conhecido.
Ah! Mas ficou a sombra está comigo.
E o teu canto ousado e peregrino
Por vezes ouço-o pela mad
Leia mais: http://fiosdoinfinito.ning.com/group/vozesdospoetas?groupUrl=vozesdospoetas&id=4802150%3AGroup%3A7862&page=3#comments#ixzz0o4qIAcMz
Renego este lavrar em mim
trilhos de dor
Que me fez beber
doloridas lágrimas de amor
e me transformou a vontade de ser triste
pela doce querença em que vivia.
Culpa do rouxinol que deixou de cantar
Que desculpas virás dar?
Para serenar o meu tormento
carecido de esperança?
De ouvir teu canto pela madrugada
Madrigal de meus anseios
Acordar a minha alma
calada e sombreada?
Um véu, vestiu os meus olhos,
e a vida, sustentou-me enganada.
Culpas?
Desculpas?
Como aclaras uma vida distante?
Agora?
já nem amor
nem canto nem madrigal
nem furor
Se nunca exististes.
Nem sombras nem saudade nem passado
Pelas cegueiras desse amor aprisionado
Será que tenho alma?
Ou levaste-a contigo?
Encarceraste-a?
Deste-lhe sumiço?
Para que te resguardasses de uma perdição
E teu delito não fosse conhecido.
Ah! Mas ficou a sombra está comigo.
E o teu canto ousado e peregrino
Por vezes ouço-o pela mad
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