Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 10 março 2010 às 8:12 A minha cidade com vista para o mar- Prantos de poeta
No meu olhar De mágoas escondidas
Encho-me de pranto carpindo a vida
Olho para o mar de um azul profano
Pintado pelos deuses em tela de encanto
. Gasto-me chorando pecados meus
Deste amor tamanho que veio de Deus
Meu olhar caprichoso expande-se nas vagas
Tão sossegadas de tantas desgraças
E minha cidade de beira rio e mar
Já não tem idade perde-se nos anais
Nobreza e beleza e tanta riqueza
Rota de antigos que aqui procuravam abrigo
Sossego de reis justiças imortalizadas
Nos conflitos da severa espada
Concluos do reino aqui se infiltravam
Pela noite dentro os encapuçados
Convocados pelo rei no seu palácio guardado
Quanta história poetas de glória
Bocage cantou chorou e amou
Patrono digno da nossa cidade
Deuses do Olimpo almas naufragadas
Neste mar cioso guardando tesouros
areias serenas de praias encantadas
mistérios antigos jazem neste areeiro
sepulcro de caravelas perdem o timoneiro
a luz do milagre em vestes de luz
a senhora os encaminha e cessa a cruz
e reza a história nesta terra telúrica
Que Ulisses aportou por aqui ficou
E quantos segredos e quantos fadários
Por aqui passaram Juntando-se aos meus
Minha cidade de belo azul mar e céu
não há como tu pincelada por Deus
tta
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No meu olhar De mágoas escondidas
Encho-me de pranto carpindo a vida
Olho para o mar de um azul profano
Pintado pelos deuses em tela de encanto
. Gasto-me chorando pecados meus
Deste amor tamanho que veio de Deus
Meu olhar caprichoso expande-se nas vagas
Tão sossegadas de tantas desgraças
E minha cidade de beira rio e mar
Já não tem idade perde-se nos anais
Nobreza e beleza e tanta riqueza
Rota de antigos que aqui procuravam abrigo
Sossego de reis justiças imortalizadas
Nos conflitos da severa espada
Concluos do reino aqui se infiltravam
Pela noite dentro os encapuçados
Convocados pelo rei no seu palácio guardado
Quanta história poetas de glória
Bocage cantou chorou e amou
Patrono digno da nossa cidade
Deuses do Olimpo almas naufragadas
Neste mar cioso guardando tesouros
areias serenas de praias encantadas
mistérios antigos jazem neste areeiro
sepulcro de caravelas perdem o timoneiro
a luz do milagre em vestes de luz
a senhora os encaminha e cessa a cruz
e reza a história nesta terra telúrica
Que Ulisses aportou por aqui ficou
E quantos segredos e quantos fadários
Por aqui passaram Juntando-se aos meus
Minha cidade de belo azul mar e céu
não há como tu pincelada por Deus
tta
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