Eternamente...

Amor dengoso e sempre tão manhoso!

Estou assim de um jeito tão carente.

Tua camisa aqui em meu armário,

Teu cheiro e riso no imaginário...

Meu coração padece em um calvário.

Por que precisas ser tão coerente?

Amor escuta-me! Não fui eu a fraquejar.

Então não te procurarei até que entendas o que é “Amar.”

Bem sei... Outro jamais terá meu coração

Depois de mim... Não amarás a mais ninguém.

Podemos mascarar beijando outras bocas,

Vivendo assim de ilusões tão loucas

Mais dentre em nós levamos o “Ser” um do outro

Em cada instante um ligado noutro.

Veio do Céu das mãos do Criador

Junção de almas já abençoadas.

Ninguém na terra mudará a história

O mundo há de guardar na memória!

Nossos carinhos alimentarão

Cada membrana desses corações.

Em meus poemas serás o Amado

Já noutras falas, somos prometidos

Em um soneto és o Meu Menino

Chamo-te então: Meu Presente Divino!

Nem sei de quantos nomes eu já te chamei,

Se Anjo de Nobreza ou Meu Louco Tormento

Por Talismã com Frescor de menino

De meu amor criança ou Um Amor Menino...

Meninos para sempre cheios de carinho,

Vem meu Peter Pan buscar tua Sininho!

Goretti Albuquerque.