Vivendo cada dia ao seu dia

VIVENDO CADA DIA AO SEU DIA

A ternura me é tida

Ao lado da mulher amada

Inda por rimas pachorrentas

Vago os pensares d’agora.

Rumando pela estrada

Com destino certo

Adentro ao ápice nupcial

O qual acalma meu corpo e mente

Estar ao lado, já me é por notoriedade

O ser feliz, cheio de contentamento

Portanto os corpos juntos

São sinônimos do mais puro amor

Entre aquele quarto, juntos sobre o leito

Observando o seu sorriso

Seus mimos são afáveis

Não a descrição para seus gestos suscetibilidade

Os carinhos são o encanto

O toque de seu lábio ao meu, ternura

Seu corpo nu, que anseio

Seus seios, que brio

O tremor de sua pele, entendo

O gozo a de vir, meu e seu

Entre corpos juntos, quentes

Suspiros longos, porém verdadeiros...

Tempo curto demais, para tal contentamento

Quem sabe um dia, deus concede

Parar o tempo, para apreciarmos

O nosso contentar...

É nobre estar, é nobre sentir

Sua cavidade molhada

Meus lábios sobre a mesma

Delírio de potestade...

Parece muita das vezes sonhos

Mas volto a mim, e sinto

O seu perfume sobre a pele

E assim, ao leito, durmo, sonhando...

Denoto cada dia, vivencio o unicamente

Como uma frase aprendida

Deste dia ser único,

Vivendo, cada dia ao seu dia...

Ilha solteira, 01 de maio de 2010

As 22:35hs

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 16/05/2010
Código do texto: T2259623
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