***SÓ QUANDO HÁ AMOR***

***SÓ QUANDO HÁ AMOR***

Sábias confusões profanadas

Entorpecem minha rara lucidez

Das idéias insanas enterradas

Sinto emergir, tudo, outra vez!

Um vôo caos revira minha mente

Nos poucos estilhaços do coração

Feito um frenético cio de demente

Inunda com incertezas a emoção!

Se teu rastro era o doce caminho

Apagou-se, nas estradas vicinais

E teu aconchego que se fez meu ninho

Hoje, enterra Mulheres Vivas, como animais!

Assim, numa loucura quase que real

Eu sinto na tua vida não mais existir

Numa maneira de sobrevivência irreal

Acho mais prudente, não mais persistir!

.......Só quando há amor........

Vale a pena insistir

Irlene Chagas
Enviado por Irlene Chagas em 15/05/2010
Código do texto: T2259443
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