Será que te agradam as flores?

O que se passa na tua cabecinha, menina? Será que não tens por mim amor? Ou o quer como “nosso”? Será que passas tuas noites frias a pensar em mim, ou talvez eu seja apenas um flagelo em teus pensamentos? Oh! Talvez tu me queiras apenas como um amigo, mas... Não, eu nunca suportaria.

Será que te agradam as flores que te mando? Ou elas deveriam ser mais reais? E minhas palavras, como lhe recepcionam os olhos? Logo, como minha voz soa nos teus ouvidos? Por mais que elas sejam inexatas amor, por mais que incompletas. São sempre verdadeiras.

Será que sou eu mesmo quem me dôo demais? Ou teu amor que para suprir o meu não é capaz? Ou é o contrário? O inverso do avesso. Eu contigo sou sereno, fico nervoso... Será que te deixo feliz quando chego e triste quando me vou? Ou será talvez que eu não faço a menor diferença?

E se te chamo de menina, minha mulher? Ou se me enganei, mulher minha? Ou eu deveria tirar estes pronomes possessivos, anjos são livres, precisam voar... Tão idiota sou. Devo aumentar a seriedade dos meus tratamentos? Ou continuar a te chamar por epítetos no diminutivo? É tão gostoso fazê-lo amor. Como o chocolate que tanto gostas, é tão gostoso.

E minhas afirmações sobre teu corpo? (Minha nossa!)Como tu recebe minhas investidas falhas? Armo mil planos na minha mente quase infantil, cuja carece de experiências. Quero saber somente menina, o que se passa na tua cabeça.