PRAIA DESERTA

Vê, ali está a praia à espera do mar

O véu do luar tenta encobrir o anseio

Porém, as ondas têm um lento vagar

E, na orla, se tocam sem nenhum receio

Nesta noite, infinita e imaculada

A brisa vem soprar a ternura do prazer

No encontro da areia deserta e calada

Com as águas em sonatas de bem-querer

E, de tantos encontros de imenso amor

A imagem mostrada é de sempre querer mais

A praia sedenta, agora, espera todo vigor

Em muitas noites iguais ou, nem tanto, iguais...

Janete do Carmo
Enviado por Janete do Carmo em 15/05/2010
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