BATENDO À PORTA DO CORAÇÃO

BATENDO À PORTA DO CORAÇÃO OU INTRÉPIDA PAIXÃO

Intrépida Paixão, enchia-me o peito

Destas paixões repentinas, explosivas

Irresistíveis, que se apoderam da alma

Que a enleiam como as serpentes de netuno

A cada obstáculo `a surgir

Se de um lado à desanimar,

Do outro só fazia aumentar

O que eu estava a sentir

A loucura de já tão violento afeto

Que ardiam dentro do peito

Queria-o...desejava-o...

Nem que fosse por diminutos momentos

Que valeriam a pena por toda eternidade

Que justificariam a dor da saudade

Que cravariam fundo na alma

Gravados dentro do peito em ardor

De Tão doentio e febril amor

Vinha, então o entardecer

E, à luz do crepúsculo a irradiar

Fazer aumentar ainda mais meu querer

Por toda parte a melancolia seduz

Suavemente a me acalmar

Perguntas em respostas quer saber

O porquê, ou melhor sabendo o porquê

A alma de repente se confrangeu

Não sabia, ou ainda sabia, não queria crer

Era o Amor, Batendo às portas de todo meu ser

Batendo à porta do meu coração

Com todas as forças que não se podes saber

Que não se podes conter...

Diana, Itanhaém/SP/21/11/2003

Diana Lima
Enviado por Diana Lima em 06/06/2005
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