CASA DA ESQUINA
CASA DA ESQUINA
Nesta casa da esquina,
aquela que um lampião ilumina,
nós muitas vezes alí paràvamos,
tentando adivinhar, o quanto nos amávamos.
Seguíamos pela rua, que em seu final estreitava,
de mãos dadas, ou abraçados,
até um portão de madeira, antigo,
onde em uma fresta, uma senhora, espreitava.
Foram fases de um tempo, não tão distante,
onde o objetivo maior, era se ter um ao outro,
mesmo que em algumas vezes fosse por instantes.
A casa, o lampião já não existem.
A rua continua estreita, da mesma maneira,
o portão, este foi trocado. A senhora já partiu.
De tudo, só o nosso amor permanece,
igual como era. O resto o tempo consumiu.
(RAJ)