Não sobrou um beijo...
sequer.
Tão afeita às
realidades
deixava escapar
por dentre todas as
emoções
seus sonhos,
já que neles estava
difícil
chegar a crer.
Mas...sabia que em
muitas
noites os sonhos
apareciam,
fertilizando
sua rica imaginação.
E então as realidades
balançavam incertas
sobre uma corda
bamba estirada
em direção ao futuro,
já que tudo nesta
vida é imediato
passado.
Ela me olhava com
seus olhos azuis...
penetrantes,
tentando compreender
toda a sua imaginação
que invariavelmente os
seus sonhos produziam,
como se fossem fábricas
recicladoras de
realidades.
Hum...mas ela sempre
desaparecia na noite.
E ficava eu aqui,
esperando
que ela voltasse,
e que de novo voltasse
a ser, pelo menos,
uma realidade virtual.
Quando já não
acreditava na
sua possível volta
pronto...ela chegava
mostrando
o seu rostinho
que de vez
em quando trocava,
só para variar,
porque na realidade
apesar
de viver a sua rotina
dizia sempre que não
era
afeita a todas as rotinas.
E essa contradição
deixava-lhe sempre
marquinhas...
Puxa... agora mesmo ela
estava aqui discutindo
e me perguntando
qual o tipo de beijo
que eu gostava
e quais os que mais me
faziam sentir prazer.
Nisso ela sumiu de novo,
sem deixar vestígios,
o que me levou a pensar
nos contos de Agatha
Christie,
quando após ter lido todo
um livro, nada se descobria,
a não ser que alguém sumira.
Hum... com seus olhinhos
matreiros...não parecia
nada inocente...mas seu
sorriso sempre mostrava
que era sempre bom acreditar
em sua possível ingenuidade.
E ela foi mesmo embora...
assim de repente,
como se isso fosse a coisa
mais normal.
E eu que passei um bom tempo
falando com ela
sobre os melhores e piores
beijos,
agora,por ironia, acabei sem
nenhum.
Imagine...foi embora..e nem
um beijo deixou...
Hum...isso é que dá !!!
De tantos e tantos beijos
comentados em detalhes,
não sobrou nem um sequer,
absolutamente nenhum que
se pudesse chamar de real,
nesta tarde fria de outono...
Hum...você me deve beijos,
meu amor...rsrs.
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=
Autor: Cássio Seagull
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o
Poesia que fiz em 12-05-10 às 19 h em SP
Lua minguante - encoberto – 16 graus
Beijos e abraços para você...Boa quinta...
cseagull2@hotmail.com
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o
sequer.
Tão afeita às
realidades
deixava escapar
por dentre todas as
emoções
seus sonhos,
já que neles estava
difícil
chegar a crer.
Mas...sabia que em
muitas
noites os sonhos
apareciam,
fertilizando
sua rica imaginação.
E então as realidades
balançavam incertas
sobre uma corda
bamba estirada
em direção ao futuro,
já que tudo nesta
vida é imediato
passado.
Ela me olhava com
seus olhos azuis...
penetrantes,
tentando compreender
toda a sua imaginação
que invariavelmente os
seus sonhos produziam,
como se fossem fábricas
recicladoras de
realidades.
Hum...mas ela sempre
desaparecia na noite.
E ficava eu aqui,
esperando
que ela voltasse,
e que de novo voltasse
a ser, pelo menos,
uma realidade virtual.
Quando já não
acreditava na
sua possível volta
pronto...ela chegava
mostrando
o seu rostinho
que de vez
em quando trocava,
só para variar,
porque na realidade
apesar
de viver a sua rotina
dizia sempre que não
era
afeita a todas as rotinas.
E essa contradição
deixava-lhe sempre
marquinhas...
Puxa... agora mesmo ela
estava aqui discutindo
e me perguntando
qual o tipo de beijo
que eu gostava
e quais os que mais me
faziam sentir prazer.
Nisso ela sumiu de novo,
sem deixar vestígios,
o que me levou a pensar
nos contos de Agatha
Christie,
quando após ter lido todo
um livro, nada se descobria,
a não ser que alguém sumira.
Hum... com seus olhinhos
matreiros...não parecia
nada inocente...mas seu
sorriso sempre mostrava
que era sempre bom acreditar
em sua possível ingenuidade.
E ela foi mesmo embora...
assim de repente,
como se isso fosse a coisa
mais normal.
E eu que passei um bom tempo
falando com ela
sobre os melhores e piores
beijos,
agora,por ironia, acabei sem
nenhum.
Imagine...foi embora..e nem
um beijo deixou...
Hum...isso é que dá !!!
De tantos e tantos beijos
comentados em detalhes,
não sobrou nem um sequer,
absolutamente nenhum que
se pudesse chamar de real,
nesta tarde fria de outono...
Hum...você me deve beijos,
meu amor...rsrs.
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=
Autor: Cássio Seagull
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o
Poesia que fiz em 12-05-10 às 19 h em SP
Lua minguante - encoberto – 16 graus
Beijos e abraços para você...Boa quinta...
cseagull2@hotmail.com
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o