O Amor que eu tenho por ti é eterno
Tanto que sobrevive às coisas mortas
Portanto, dele não me cerra as portas
Ainda que ele habite o próprio inferno
Que o tempo me consuma aos poucos
Com sua tênue chama incessante
Se arde viver, há que se viver
Mas de amor não, para o amor não
Para o amor e de amor o fogo intenso
Que me consuma primeiro por inteiro
Por fora e por dentro sempre
Que se torne cinza das cinzas
De minha floresta de alheamento
Que seja a vida essa floresta em chamas
E cada palavra de cada verso labaredas
Que eu padeça em cinzas por essas alamedas
Desde que seja com esse fogo que me inflamas
Que seja essa poesia o que me consome
E que eu viva assim abrasado nessa dor
Desde que essas coisas todas tenham nome
E que em fogo o nome delas seja escrito: Amor
(Poesia On Line, em 14/05/2010)
Tanto que sobrevive às coisas mortas
Portanto, dele não me cerra as portas
Ainda que ele habite o próprio inferno
Que o tempo me consuma aos poucos
Com sua tênue chama incessante
Se arde viver, há que se viver
Mas de amor não, para o amor não
Para o amor e de amor o fogo intenso
Que me consuma primeiro por inteiro
Por fora e por dentro sempre
Que se torne cinza das cinzas
De minha floresta de alheamento
Que seja a vida essa floresta em chamas
E cada palavra de cada verso labaredas
Que eu padeça em cinzas por essas alamedas
Desde que seja com esse fogo que me inflamas
Que seja essa poesia o que me consome
E que eu viva assim abrasado nessa dor
Desde que essas coisas todas tenham nome
E que em fogo o nome delas seja escrito: Amor
(Poesia On Line, em 14/05/2010)