Tempo Raso
Da boca ao peito
do ventre à aventura
é nos meus dedos que nasces
e no meu mar que navegas
à bolina do espanto
Em ti é que rasgo o tempo
varo a noite
bebo auroras
e sou
na agonia do nada
o tudo que me justifica
Da boca ao peito
do ventre à aventura
é nos meus dedos que nasces
e no meu mar que navegas
à bolina do espanto
Em ti é que rasgo o tempo
varo a noite
bebo auroras
e sou
na agonia do nada
o tudo que me justifica