Abandono
A água que molha meu rosto
É o meu pranto triste que não enxugaste,
É minha vida que abandonaste
E que está em coma cheia de desgosto.
Um dia partiste assim de repente
E teu adeus me consolidou a solidão,
Nunca mais fiz sorrir meu coração
E tua ausência me consome impreterivelmente.
Dia após dia visualizo o teu retrato,
Já nem sei mais o que faço
Para arrancar de mim esta dor...
O tempo urge nesta vida insana,
Tua ausência me mantém cativo numa cama
Onde certamente morrerei de amor!