Tu...

Exploras e sentes as Estrelas

O Universo

Sem verdadeiramente os perceberes

Sem saberes como tal explicar

Apenas porque sentes que lá

É o teu verdadeiro

E lógico lugar…

Amas com os sentidos

E as pessoas olham para ti como uma estranha

Desconhecendo que quando a noite cai

Abres as tuas asas imensas

E és capaz

E fazeres tarefas tamanhas…

Que o tempo há-de provar serem as certas

Há-de as guardar na sua posteridade

E essa vida que julgas tão pequenina

Já te guardou um lugar na eternidade…

Onde as tuas lágrimas

Serão substituídas pelos sorrisos

Onde verás legitimada a tua razão

De quem ama o que ama

Menos com a alma

E mais com o coração

Que te lança nos plenos caminhos

Da felicidade total

Mas também da mais dura desilusão

No entanto

Estes estados limites

Extremos

São a prova que não precisas

Para legitimar

A tua forma de encarar o infinito

De não temer

Nada nem ninguém

De ouvires no mais escuro de tudo a tua voz

E assim nos tempos sem sol e sem estrelas

Esta é uma forma

De nunca te sentires só…

Tu…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 12/05/2010
Código do texto: T2251881
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