Tu...
Exploras e sentes as Estrelas
O Universo
Sem verdadeiramente os perceberes
Sem saberes como tal explicar
Apenas porque sentes que lá
É o teu verdadeiro
E lógico lugar…
Amas com os sentidos
E as pessoas olham para ti como uma estranha
Desconhecendo que quando a noite cai
Abres as tuas asas imensas
E és capaz
E fazeres tarefas tamanhas…
Que o tempo há-de provar serem as certas
Há-de as guardar na sua posteridade
E essa vida que julgas tão pequenina
Já te guardou um lugar na eternidade…
Onde as tuas lágrimas
Serão substituídas pelos sorrisos
Onde verás legitimada a tua razão
De quem ama o que ama
Menos com a alma
E mais com o coração
Que te lança nos plenos caminhos
Da felicidade total
Mas também da mais dura desilusão
No entanto
Estes estados limites
Extremos
São a prova que não precisas
Para legitimar
A tua forma de encarar o infinito
De não temer
Nada nem ninguém
De ouvires no mais escuro de tudo a tua voz
E assim nos tempos sem sol e sem estrelas
Esta é uma forma
De nunca te sentires só…
Tu…