VulcãO

Queima em crescente ardOr

Faíscas incandecentes

SOns ensurdecedOres

CamufladOs pelo silênciO

RompendO a superfície serena do lagO

Onde mergulham olhOs

InvadindO águas pacivas e límpidas

InteriOr efervecente

A ternura incendeia

Subjuga em um mistO

EfeitO de prazer e dOr

SubOrna e anarquisa

CoraçãO quase paradO

IntensO é este amOr

Arrasta à perdiçãO

Suplanta qualquer razãO

EsculpindO e petrificandO

CorpOs no ápice da paixãO

QuandO enfim saciadOs

Em cinzas serãO tragadOs

Para o interiOr do vulcãO

Um sÓ torpOr

Habita embevecidO

As prOfundezas do lagO

Reascende Outra vez a vida

RelâmpagOs num céu vermelhO

BordadO de estrelas

LembrandO olhOs aprisionadOs

Em tÓrridas nOites de verãO...

Marissol Yozzeph
Enviado por Marissol Yozzeph em 11/05/2010
Código do texto: T2250529
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