OUTONO DO MEU AMOR.
De mansinho é meu viver, é tudo comigo agora.
Meu amor não te importes, pois continuo a te amar,
Só que navegando em águas serenas, e sem pressa,
Este é meu novo modo, de a te, me meu amor entregar.
Os arroubos foram lindos, sorridente, inconseqüentes,
Foram o lume da longa estrada, percorrida sem parar,
Mas sempre contigo no coração; fazendo festa ou não,
Tu foste sempre a dona de tudo, que eu possa chamar de amar.
Que do viver desenfreado, dantes eu não sabia,
Enquanto vivia a vida, que eras tu que me fazias viver,
E agora na dobra do tempo te juro não me arrependo,
De ter-te por toda minha vida, no gozar, e no sofrer.
De mansinho afago teus cabelos, alguns brancos,
Tendo-te junto a mim, sempre terei esperanças,
Tenho sede, tenho fome, tenho vontade de voar,
O canto que me encanta, é por te ter assim tão mansa.
E hoje no cofre do tempo, satisfeitos guardamos,
Nossas chuvas, frios, sol, ardores, prole e carnavais,
O sumo de tudo que construímos juntos a vida inteira,
De mansinho assim sigamos, e não paremos jamais.
Salvador, 10/05/2010
Barret.