OUTONO DO MEU AMOR. (DUETOS) DOCE VAL E BARRET.
De mansinho no deslizar de muitos anos,
Navegando em auroras, sol poente e meio dia,
Passei com carinho, com afã, tristezas e poesias,
No teu abraço, meus sonhos de amor e fantasias.
Em arroubos percorrendo a estrada da vida ti tive,
E fazia festa meu coração na mansidão de ti esperar,
Juro-te amor, que meu viver sem ti não saberia,
Porque fostes tudo na minha vida que chamei de amar.
E juntos nos invernos, em primaveras me fiz botões e flores brotei,
E nunca me arrependi por ti esperar, por tanto ti querer,
Sabia que cansado de voar, eu era teu porto seguro,
E na dobra do tempo, no outono da vida seriamos eu e você.
Hoje, tiramos do cofre do tempo, aqueles sentimentos guardados,
No lume da esperança somos dois sem medo nenhum sentir,
Por que o sumo de tudo que construímos é um grande amor,
No amar , juntar nossos cabelos brancos e na mesma cama dormir.
SALVADOR. 10/05/2010
DOCE VAL.
OUTONO DO MEU AMOR.
De mansinho é meu viver, é tudo comigo agora.
Meu amor não te importes, pois continuo a te amar,
Só que navegando em águas serenas, e sem pressa,
Este é meu novo modo, de a te, me meu amor entregar.
Os arroubos foram lindos, sorridente, inconseqüentes,
Foram o lume da longa estrada, percorrida sem parar,
Mas sempre contigo no coração; fazendo festa ou não,
Tu foste sempre a dona de tudo, que eu possa chamar de amar.
Que do viver desenfreado, dantes eu não sabia,
Enquanto vivia a vida, que eras tu que me fazias viver,
E agora na dobra do tempo te juro não me arrependo,
De ter-te por toda minha vida, no gozar, e no sofrer.
De mansinho afago teus cabelos, alguns brancos,
Tendo-te junto a mim, sempre terei esperanças,
Tenho sede, tenho fome, tenho vontade de voar,
O canto que me encanta, é por te ter assim tão mansa.
E hoje no cofre do tempo, satisfeitos guardamos,
Nossas chuvas, frios, sol, ardores, prole e carnavais,
O sumo de tudo que construímos juntos a vida inteira,
De mansinho assim sigamos, e não paremos jamais.
Salvador, 10/05/2010
Barret.