TARDES DE PRIMAVERA...
Um leve perfume no ar
E então te vejo passar
E as silhuetas se confundem
Por tua presença entre as flores
E a tua fragrância no ar
Com o teu encanto
Quase perene é a brisa
Que revela tantas cores
Tantos desejos e amores
Desde o amanhã ao entardecer
Um simples gesto, carícia
Talvez inocência ou malícia
E roubei aquele beijo
Sem conseqüência medir
Não quero ir
Tive a resposta no olhar
Teu gesto meigo a denunciar
E foi assim que a minha espera
Fez-me a tua companhia
Nas Tardes de Primavera