TARDES DE PRIMAVERA...

Um leve perfume no ar

E então te vejo passar

E as silhuetas se confundem

Por tua presença entre as flores

E a tua fragrância no ar

Com o teu encanto

Quase perene é a brisa

Que revela tantas cores

Tantos desejos e amores

Desde o amanhã ao entardecer

Um simples gesto, carícia

Talvez inocência ou malícia

E roubei aquele beijo

Sem conseqüência medir

Não quero ir

Tive a resposta no olhar

Teu gesto meigo a denunciar

E foi assim que a minha espera

Fez-me a tua companhia

Nas Tardes de Primavera

O Guardião
Enviado por O Guardião em 25/08/2006
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