O DOCE AMANHECER DO AMOR!
Refaço a vida, mudo os planos
A indiferença é bala de prata.
Feito um punhal afiado:
Fere, mata.Dilacera a alma
Joga-a num mar sem mel
Ao afogá-la, no puro fel.
Da desilusão, tiro uma lição
Não deposito confianças inteiras,
Em meu frágil coração.
Finco os meus pés no chão,
Abro todas as comportas...
Que me importa?
Enterro todos os meus lamentos
O que restar, atiro ao vento!
Derrubo todas as muralhas dos meus medos,
Sou frágil bailarina, dançando num rochedo.
Toda adornada baila desprotegida.
E os braços do mar, que sutil
Abraça as ondas, que espalham-se...
Nas brancas areias a cantar!
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