Idos Divinos
Da vela incandescente
A sombra sendo espelhada
Em ritos e idos, por tecidos,
Mudas paredes, brancas pantalhas
E uma janela lilás!
A luz se faz Afrodite
Inebriando palavras sussurradas
Em diferentes idiomas,
Transcendendo em ciclos e apelos
Vigiados entre castelos,
Arrebatados por beijos!
Pela íris a imagem
Provem em sentimentos ecléticos
A musica entoada pelas entranhas,
O tom da fragrância escorrendo
Em juras balzaquianas,
Alforriadas no nu, da divindade!
Em alfa o sol
Transluz-se nas águas
Criando na seda um balé de amor,
Sedutoras cores entorpecendo
De prelúdios a crua alma extasiada,
Derramada nas idílicas eras da flor!
Auber Fioravante Júnior
02/05/2010
Porto Alegre – RS