Incógnita Cidade
Meu mundo do faz de conta,
posto a ponta do lápis so de quem sonha,
não conte a ninguém.
não o diga, ninguém sabe, é uma flecha que me invade,
dentro do peito, da flecha esqueço.
Bem no fundo, não fujo,
abro os braços para o meu mundo,
sem ninguém por perto, a me pegar pela mão,
na sombra sentado no chão,
outros braços não alcançam os meus.
os seus que vejo à distancia,puxado feito criança,
pela mão a caminho de casa,
uma casa distante,
uma casa de uma rua que nem sei,
incógnita cidade de um rosto que eu nem sei a idade.
Cai a noite o violão,
empunho e toco e como ele toca o meu coração,
pulsando feliz,
lembrando coisas que nem fiz,
aparece e colore mi vida,
cola em mim a sua parte do ímã.