Quem és tu?
Quando queres um consolo,
Não perguntas se eu estou disposto a tanto...
Nas minhas horas de pranto,
Não te colocas em meu caminho,
Nem se dispõe a ajudar,
Até onde vai este egoísmo voraz?
E o tal amor que ainda resta?
Onde foi parar tua sensibilidade?
Quem tu és de fato?
Azul ou Branco?
Ódio ou Amor?
Perdão ou pecado?
Mulher ou criança?
Negra, loira ou mulata?
Em caminhos estreitos
Eu me equilibro tentando fugir do teu erro
Em caminhos largos eu me perco no passado
Era grande o meu amor!
Perdido num adeus indesejado
Num gesto impróprio... Vestígios do “errado”
Num ato falho, dúvidas, rancor,
Morto com o passado!