CEGO DE AMOR
Sou um poeta solitário,
errante e desatinado,
às vezes, um otário,
por um amor vitimado.
Foi ele que assim me deixou.
quando a luz do sol tirou,
de meus olhos azuis, apaixonados,
Afundei, então, na paixão
mas, ao perder os teus carinhos,
mutilado ficou o meu coração,
por isso que eu ando sozinho.
A minha visão ele levou,
cego de amor agora estou,
mergulhado na escuridão.
Marco Orsi
06.05.2010