O calor do amor
O fogo queima e as labaredas afugentam a dor
O vento que uiva vem suave com o tempo sem espera
Os abraços ateados aos olhares que lagrimejam
Pensa, nunca fui tão feliz!
Entre as folhagens, o acalento do lamento,
O conforto é saber fazer amor no sofrimento.
Oferecer o colo sóbrio e silencioso
E deitar entre os campos de vaga-lumes.
Sorrir no calar dos meninos a brincar
Em noite sem estrelas, a voz é nublada.
Mas o amanhecer vem tênue paisagem,
Orvalhada manhã do encontro,
O calor do amor.