Genética

Por mais que viaje e procure não encontro “uma” flor

É inverno no universo...

Nem mesmo as do frio, que nestas épocas estava acostumado a colher

Tudo é no crio submerso...

Tenho sido testemunha de várias vidas de sóis diferentes

Desde os nasceres aos poentes

E nenhuma das minhas flores tem por eles se atraído

É só frio, muito frio, o que tenho sentido...

Observo que algo errado está acontecendo.

Pelo tanto tempo transcorrido

O de lei é que já estivesse aquecendo

Mas este inverno está muito comprido...

Eu sinto que é da terra que vem toda esta friagem

Que impede a flor.

É que os homens e mulheres perderam a viagem

E também a bagagem dos genes do Amor.

Só há uma saída para o inverno da vida vazia

Voltar a dar Flor

É o cruzamento da morfologia e da anatomia

Com a espécie do Amor...

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 06/05/2010
Reeditado em 12/05/2015
Código do texto: T2240073
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