Meu perfume insesato, dentro de um bonito frasco
Teu sorvete de passas ao rum,
Com a cobertura de um sabor algum.
Derretido na casca,
Derretendo pela sala.
Hoje com zero de açúcar.
O espinho afiado,
é o preço pago,
pelo perfume da rosa,
espatifado,quebrado,
no ar exalado.
aos cacos, despedaçados,
triturado assim,
meu perfume insensato, dentro de um bonito frasco.
O velho poste da esquina,
no ponto de onibus a menina.
meu querer, nem sempre é poder,
ter o poder de poderá, uma pastilha a me curar.
E se sangro vou me embora,
há tantos cacos na minha sola.
esse aroma de rosa na rua,
que passas, as passas ao rum, tão ruim,
um novo caminho a ser andado,
dos velhos sapatos.
meu perfume insensato dentro de um bonito frasco.