Amor.
Bato a porta deste tempo lento,
Toco teu coração com calma,
Observo as nuvens, cai à chuva tão lentamente,
Lava a alma e as mãos... Entrelaça ternura.
Clamo a ti, e a porta aberta,
Creio que lentamente a vida pode ser menos dorida,
Creio em Ti e Deus,
Toco as nuvens, atravessa tempestade... Estamos unidos.
Adentro e tão profundo, lá para além de cicatrizes,
Apenas ouço o que diz, escuto que há ilusão de ser indolor...
Venta suave, assovia o tempo lentamente.
Toco os lábios... Que raro é o amor, e tão amplo que nunca finda.