Amor.

Bato a porta deste tempo lento,

Toco teu coração com calma,

Observo as nuvens, cai à chuva tão lentamente,

Lava a alma e as mãos... Entrelaça ternura.

Clamo a ti, e a porta aberta,

Creio que lentamente a vida pode ser menos dorida,

Creio em Ti e Deus,

Toco as nuvens, atravessa tempestade... Estamos unidos.

Adentro e tão profundo, lá para além de cicatrizes,

Apenas ouço o que diz, escuto que há ilusão de ser indolor...

Venta suave, assovia o tempo lentamente.

Toco os lábios... Que raro é o amor, e tão amplo que nunca finda.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 03/05/2010
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