FÊNIX É MORTA
Um pouco de morte
me vinha.
Visita estranha,
sem preaviso.
Haveria festa amanhã,
pós carnaval.
Nas cinzas de um fogo
Ardido, cálido...
Ainda lembramos
da primeira marcha...
Braços abertos ao
último abraço.
Nossa meta de vida
meta(de) vida...
Fênix levou
ao seu ninho.
A parte dela, ora minha,
não posso deter:
Pediu-me...
Era a parte de vida
que eu tinha...
Mais minha que dela.
Foi num carnaval
quando nasci,
Numa quarta de cinzas,
metade morri.
Minha Fênix
É morta...
Preciso renascer
das cinzas frias...