Amor e Plenitude

Sob o céu de Brasília

Iluminados pelo sol radiante

Vive-se o frescor numa manhã de outono

Com olhares curiosos e vívidos

Expiam pela janela aberta

O Dia que vive lá fora

No quarto entreolhares

Conduzem o toque das mãos suaves

A delinear os contornos do amor

Vibrante em plenitude

Feito criança entretida no brinquedo predileto

Mãos ávidas e sinuosas deslizam

Lenta e docemente esquecidas das horas

A brincar de esconde-esconde

Entre o abrir e fechar de olhos

Para descobrir recônditos de ternura

Em calmarias tremulas diante da chama ardente

Dos seres que em silêncio murmurante

Agradam em tom gentil e grato

O desfrutar de um pic nic a luz do dia

Que em fantasias e delícias esperam hora próxima

De sonhar enquanto o tempo não chega

Entres os sabores damasco, uva e castanhas.

Alimento e enfeite da manhã pequenina.

Bordada na toalha branca

Estendida em ousada partilha e alento

Destacam olhos brilhantes a contemplar o horizonte

Numa manhã de domingo

Em atitude de amor e fé