DEPOIS DO PRAZER
Chove lá fora, e, aqui, meus pensamentos
Jogam-me num turbilhão de querer.
Deixo minh’alma sair por ai
Passear sob os pingos que caem
Ser levada pelo vento forte e frio.
Ser iluminada pelos relâmpagos
Que descem dos céus a terra.
Conduzindo em seu âmago
O fogo da chama da paixão.
Não há chuva, nem frio
Que faça apagar...
Só o seu beijo quente, molhado,
Que fará incendiar, e,
Aliviar, durante e depois do prazer.